quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O sonho

Desde os 13 ou 14 anos que jogo à baliza. Nem sequer era por ser o mais manco da equipa relegado para o papel que ninguém queria. Gosto tanto do lugar que me chego à frente mal há oportunidade.
É um lugar de responsabilidade e no qual há tempo para pensar e sofrer. Tanto as dores dos choques dos adversários como dos erros. É extremamente solitário. E todos os guarda-redes sonham um dia ser os herois do jogo. Ser o jogador que resolve o enguiço e leva, sozinho como sempre, a sua equipa em ombros.

Ontem Bolat, guarda-redes do Standard de Liége, apurou a sua equipa para a taça Europa aos 95 minutos de jogo.
A felicidade na corrida é uma coisa que só ele sabe o que é...

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