Esclareço já à partida que não fiquei a rogar pragas a Lisboa e à Red Bull por terem levado embora a Air Race. Fiquei extremamente aborrecido mas desejo o melhor a ambos os organismos e ao evento que se propõem organizar.
Posto isto está na hora de arquear as costas a rir e cair para o chão, rebolando efusivamente em gargalhada. Não é que na pressa de assinar e investir dinheiro teórico a Câmara de Lisboa deixou uma clausula em aberto no contrato?
Estes fundos teóricos são aqueles que tomamos por adquiridos e que nos são fulcrais à execução de determinado projecto. Só que lá está, são apenas teóricos e a qualquer altura uma carrinha de valores é desviada, uma apólice de seguro não é válida, a amante foge-nos com a pasta da massa ou, como no caso lisboeta, há uma clausula num contrato em inglês que fica por explicar embora a nossa assinatura esteja lá, vincada na folha de tanto entusiasmo na escrita, a esclarecer que na altura da assinatura estavamos completamente de acordo.
No entanto as mesmas empresas estatais que garantiram a injecção de capital necessária à realização da prova farão o habitual have no fear, the funds are here e vão safar todos os irresponsáveis que levianamente embarcaram no saque deste evento a pensar que estavam a lidar com uma feira popular ou um circo. Isto é a Red Bull senhores, a tal gaja promíscua de que falei, e se eles elaboraram o contrato a prever que o espaço entre Alcântara e Algés é deles podem ter a certeza que não vão elaborar novo contrato porque a Câmara de Lisboa está apertada.
É o habitual em Portugal, fazem-se as coisas em cima da hora, à pressa e à guloso e depois é esperar que todos os outros sejam tão fãs do desenrasque como nós quando metemos os pés pelas mãos.
Mas para melhor entender a burrice generalizada que este processo tem sido é favor ler a notícia do Público, menos apaixonada e mais sucinta do que a minha intervenção, e com uma frase de fecho inacreditável.
Posto isto está na hora de arquear as costas a rir e cair para o chão, rebolando efusivamente em gargalhada. Não é que na pressa de assinar e investir dinheiro teórico a Câmara de Lisboa deixou uma clausula em aberto no contrato?
Estes fundos teóricos são aqueles que tomamos por adquiridos e que nos são fulcrais à execução de determinado projecto. Só que lá está, são apenas teóricos e a qualquer altura uma carrinha de valores é desviada, uma apólice de seguro não é válida, a amante foge-nos com a pasta da massa ou, como no caso lisboeta, há uma clausula num contrato em inglês que fica por explicar embora a nossa assinatura esteja lá, vincada na folha de tanto entusiasmo na escrita, a esclarecer que na altura da assinatura estavamos completamente de acordo.
No entanto as mesmas empresas estatais que garantiram a injecção de capital necessária à realização da prova farão o habitual have no fear, the funds are here e vão safar todos os irresponsáveis que levianamente embarcaram no saque deste evento a pensar que estavam a lidar com uma feira popular ou um circo. Isto é a Red Bull senhores, a tal gaja promíscua de que falei, e se eles elaboraram o contrato a prever que o espaço entre Alcântara e Algés é deles podem ter a certeza que não vão elaborar novo contrato porque a Câmara de Lisboa está apertada.
É o habitual em Portugal, fazem-se as coisas em cima da hora, à pressa e à guloso e depois é esperar que todos os outros sejam tão fãs do desenrasque como nós quando metemos os pés pelas mãos.
Mas para melhor entender a burrice generalizada que este processo tem sido é favor ler a notícia do Público, menos apaixonada e mais sucinta do que a minha intervenção, e com uma frase de fecho inacreditável.
1 comentário:
Ohhh valha-me a Santa Pancrácia ... :\
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