Manuel Castelo-Branco, um dos colaboradores do blog 31 da Armada, dá o exemplo:
"Hoje ao pequeno almoço, o meu filho Manel de 11 anos, perguntava-me o que é que os vários Partidos defendem para Portugal e como é que ele poderia decidir-se por um.
Foi fácil explicar-lhe o que defendia a extrema esquerda do Bloco quando lhe expliquei que teria de me passar a pagar parte da mesada, pelo facto de ter um telemóvel ou usar o PC lá de casa. Sobre a CDU, expliquei-lhe que a Playstation não era dele e dos irmãos, mas sim pertença colectiva de todos os meninos da rua e agora tinham de a partilhar.
Sobre o PS, foi simples pois disse-lhe que ele poderia continuar a receber mesada quer tivesse boas ou más notas e que nunca seria castigado por faltar ás aulas. Disse-lhe também que no dia em que ele rachasse a cabeça do António, o irmão mais novo, eu estaria era preocupado com as razões pelas quais ele atirou a pedra e não ligaria muito à cabeça rachada do António. Ele achou estranho, e eu, confesso, não lhe consegui explicar o sentido diste disparate.
Sobre o PSD não consegui dizer absolutamente nada. Não consegui lembrar-me de alguma coisa que defendessem. Falei-lhe vagamente da oposição ao TGV e apesar de um bom exercício recordatório não chegamos a mais nenhum exemplo.
Sobre o CDS expliquei-lhe que era o programa mais difícil de todos. Difícil porque era o único que o obrigava a estudar, a ir ás aulas, a obedecer à professora. O CDS obrigava-o a trabalhar. Era o único que defendia que se ele fizesse uma asneira, se rachasse a cabeça dos irmãos, seria posto de castigo. Era o único que lhe permitia receber um aumento de mesada no final do ano, se tivesse boas notas e que ninguém lhe confiscava ou taxava o telemóvel ou a playstation. Expliquei-lhe também que como eles são 3 irmãos, o Pai ganharia mais já que tinha de entregar menos $$ ao estado.
Curiosamente o Manel preferiu a ultima opção mesmo sabendo que era aquela que lhe daria mais trabalho e terminou com uma frase deliciosa: se eu estudar e tiver boas notas acha que consigo comprar uma bicicleta nova?"
(31 da Armada)
"Hoje ao pequeno almoço, o meu filho Manel de 11 anos, perguntava-me o que é que os vários Partidos defendem para Portugal e como é que ele poderia decidir-se por um.
Foi fácil explicar-lhe o que defendia a extrema esquerda do Bloco quando lhe expliquei que teria de me passar a pagar parte da mesada, pelo facto de ter um telemóvel ou usar o PC lá de casa. Sobre a CDU, expliquei-lhe que a Playstation não era dele e dos irmãos, mas sim pertença colectiva de todos os meninos da rua e agora tinham de a partilhar.
Sobre o PS, foi simples pois disse-lhe que ele poderia continuar a receber mesada quer tivesse boas ou más notas e que nunca seria castigado por faltar ás aulas. Disse-lhe também que no dia em que ele rachasse a cabeça do António, o irmão mais novo, eu estaria era preocupado com as razões pelas quais ele atirou a pedra e não ligaria muito à cabeça rachada do António. Ele achou estranho, e eu, confesso, não lhe consegui explicar o sentido diste disparate.
Sobre o PSD não consegui dizer absolutamente nada. Não consegui lembrar-me de alguma coisa que defendessem. Falei-lhe vagamente da oposição ao TGV e apesar de um bom exercício recordatório não chegamos a mais nenhum exemplo.
Sobre o CDS expliquei-lhe que era o programa mais difícil de todos. Difícil porque era o único que o obrigava a estudar, a ir ás aulas, a obedecer à professora. O CDS obrigava-o a trabalhar. Era o único que defendia que se ele fizesse uma asneira, se rachasse a cabeça dos irmãos, seria posto de castigo. Era o único que lhe permitia receber um aumento de mesada no final do ano, se tivesse boas notas e que ninguém lhe confiscava ou taxava o telemóvel ou a playstation. Expliquei-lhe também que como eles são 3 irmãos, o Pai ganharia mais já que tinha de entregar menos $$ ao estado.
Curiosamente o Manel preferiu a ultima opção mesmo sabendo que era aquela que lhe daria mais trabalho e terminou com uma frase deliciosa: se eu estudar e tiver boas notas acha que consigo comprar uma bicicleta nova?"
(31 da Armada)
Sem comentários:
Enviar um comentário