quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O círculo fecha-se: Ultimato

Hoje fui ver o filme Ultimato, que será em principio o final da triologia da saga do agente especial Jason Bourne. E posso dizer que é um dos melhores filmes de acção que já vi!
Continua com a mesma qualidade do A Identidade de Bourne e o Supremacia. Acção sem parar e cenários de luxo... quer seja a civilização da estação de Waterloo em Londres ou a desordem urbana de Tânger. Prova a minha teoria que os filmes americanos feitos na europa têm outro ambiente, outra sexyness que os americanos nem com CGI conseguiam atingir. Este filme gira à volta dos problemas levantados nos filmes anteriores revelando no final uma catárse bastante satisfatória... até porque se estende por uns bons dois minutos de suspense!
Grande interpretação de Matt Damon à qual já estavamos habituados. Um crescimento na personagem da belissima Julia Stiles. E muita arrogancia e cinismo como se quer nos chefões da CIA: Pamela Landy (a grande Joan Allen) e Noah Vosen (David Strathairn)
Então vamos lá ver...

Positivo:
- Acção imparável! Há poucos momentos de sossego e mesmo esses causam stress.
- Banda sonora... Ajuda muito à acção... acompanha e faz disparar o ritmo cardíaco.
- As localizações escolhidas... Tânger fica na retina. E o ultimo showdown que se dá num espaço inédito na triologia mas cuja localização faz muito sentido.
- A câmara em movimento. Parece que estamos mesmo lá!
- As surpresas que nos fazem sorrir e abrir a boca em admiração.
- As frases soltas que fazem lembrar os outros filmes e que recompensam quem os viu à pouco tempo.
-O fim é credível e muito satisfatório.

Negativo:
- A câmara em movimento é boa mas um bocado exagerada. Num ecran de cinema a acção pode estar no cimo ou no fundo da tela num espaço de milésimos de segundo... Confunde e acaba por esconder um pouco a acção. Isto no DVD não deve fazer confusão nenhuma.
- Uma coisa que noto desde o primeiro. Vemos Bourne pelos nossos olhos (um ser humano) mas vemos os outros agentes da CIA como objectos. As falas são muito limitadas. Neste filme são tratados como "assets" e é isso mesmo que eles são. Compreendo que seja propositado por parte do realizador e argumentista para nos ligarmos emocionalmente a Bourne mas imaginem o que seria o aparecimento de outro "professor" como no primeiro filme.

Assim sendo este filme é muito recomendado e vale muito a pena ser visto no cinema!
Como última recomendação sugiro que vejam os anteriores filmes antes de ir... eu aluguei ambos na semana passada e então ia tudo muito fresco na memória!
Podem visitar o site oficial aqui.

BONUS! A versão do genérico da música de Moby "Extreme ways"... Um hino à triologia.

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