Sabem quais as três formas de se criar um Organismo Geneticamente Modificado, vulgo Transgénico?
Uma é a mais conhecida... recolhe-se um gene, a partir daqui chamado de "transgene", de outro organismo qualquer que venha a beneficiar por alguma das características que contém o primeiro organismo que o receberá.
Outra forma é "deletar" o gene que pertence ao organismo original e que ficará desactivado.
A última forma de fazer um transgénico é sobre-expressar um gene que importe ser reforçado e que, tal como o anterior exemplo, pertence ao organismo original.
Algumas das características destes alimentos fazem com que ainda sejam vistos com desconfiança. Por exemplo, sabiam que onde existir uma plantação de vegetais trangénicos tem de existir um raio de quarentena para que a procriação entre estes e as habituais plantas não exista por serem imprevisíveis os resultados dessa procriação? Sabiam também que a procriação entre plantas transgénicas não originará necessariamente numa nova colheita transgénica?
Além disso não se notam efeitos secundários no consumo de alimentos trangénicos MAS nada indica que um consumo continuado não apresente problemas a longo prazo na saúde do consumidor.
Ora...
Ainda na semana passada, para mim, os transgénicos eram somente os alimentos que tinham recebido genes de outros para aumentar a sua resistência.
O que mudou foi o facto de ter passado esta semana toda inserido num grupo de 11 brilhantes e jovens cientistas que estão a tirar o seu doutoramento. O meu curso foi convidado a mandar 8 bons alunos (ui a pressão!) para este programa que parecia tão descontextualizado...
A questão é que estes 11 jovens foram seleccionados a partir de 160 que foram entrevistados. Deste dado podem ver a genialidade que vai naquelas mentes...
Deu trabalho e cansou um pouco mas foi uma bela semana principalmente porque variei um pouco de temas e ares. Também foi bastante positivo chegar ao fim e não me sentir nada diminuído junto daquelas mentes brilhantes. Sinto-me humilde ao olhar para eles mas não me sinto menor...
O futuro deles agora reside no estrangeiro. O programa doutoral em que estão inseridos (que julgo ser melhor não nomear aqui) prevê a possibilidade de, no segundo ano de formação, escolher QUALQUER laboratório do MUNDO para elaborarem o seu trabalho. Acreditem que é bastante engraçado vê-los a discutir onde vão trabalhar... "Ah Paris não... Eu vou para Londres..." "Ah quem eu? Nova Iorque... Em Julho."
É engraçado e "enciumante"... Mas aquele pessoal merece.
Assim sendo agradeço a todos pela óptima recepção e pela humildade demonstrada em especial ao António e à Ana (que na minha opinião farão num futuro bastante próximo um belo par de cientistas!) pela paciência em explicar mesmo as coisas mais básicas e por serem uns porreiros colegas de grupo.
Vêmo-nos por aí...
Uma é a mais conhecida... recolhe-se um gene, a partir daqui chamado de "transgene", de outro organismo qualquer que venha a beneficiar por alguma das características que contém o primeiro organismo que o receberá.
Outra forma é "deletar" o gene que pertence ao organismo original e que ficará desactivado.
A última forma de fazer um transgénico é sobre-expressar um gene que importe ser reforçado e que, tal como o anterior exemplo, pertence ao organismo original.
Algumas das características destes alimentos fazem com que ainda sejam vistos com desconfiança. Por exemplo, sabiam que onde existir uma plantação de vegetais trangénicos tem de existir um raio de quarentena para que a procriação entre estes e as habituais plantas não exista por serem imprevisíveis os resultados dessa procriação? Sabiam também que a procriação entre plantas transgénicas não originará necessariamente numa nova colheita transgénica?
Além disso não se notam efeitos secundários no consumo de alimentos trangénicos MAS nada indica que um consumo continuado não apresente problemas a longo prazo na saúde do consumidor.
Ora...
Ainda na semana passada, para mim, os transgénicos eram somente os alimentos que tinham recebido genes de outros para aumentar a sua resistência.
O que mudou foi o facto de ter passado esta semana toda inserido num grupo de 11 brilhantes e jovens cientistas que estão a tirar o seu doutoramento. O meu curso foi convidado a mandar 8 bons alunos (ui a pressão!) para este programa que parecia tão descontextualizado...
A questão é que estes 11 jovens foram seleccionados a partir de 160 que foram entrevistados. Deste dado podem ver a genialidade que vai naquelas mentes...
Deu trabalho e cansou um pouco mas foi uma bela semana principalmente porque variei um pouco de temas e ares. Também foi bastante positivo chegar ao fim e não me sentir nada diminuído junto daquelas mentes brilhantes. Sinto-me humilde ao olhar para eles mas não me sinto menor...
O futuro deles agora reside no estrangeiro. O programa doutoral em que estão inseridos (que julgo ser melhor não nomear aqui) prevê a possibilidade de, no segundo ano de formação, escolher QUALQUER laboratório do MUNDO para elaborarem o seu trabalho. Acreditem que é bastante engraçado vê-los a discutir onde vão trabalhar... "Ah Paris não... Eu vou para Londres..." "Ah quem eu? Nova Iorque... Em Julho."
É engraçado e "enciumante"... Mas aquele pessoal merece.
Assim sendo agradeço a todos pela óptima recepção e pela humildade demonstrada em especial ao António e à Ana (que na minha opinião farão num futuro bastante próximo um belo par de cientistas!) pela paciência em explicar mesmo as coisas mais básicas e por serem uns porreiros colegas de grupo.
Vêmo-nos por aí...
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