quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Arbeit Macht Frei?

Depois das pevides incómodas da Carolina Patrocínio precisavamos de outra politic dumb chick sem nenhuma noção do que anda a fazer. Só que a menina Patrocinio era mandatária para a juventude. Não aquece nem arrefece.
A nova politic dumb chick é uma deputadita (portanto já aquece ou arrefece um bocado) do PCP acabada de estrear com 26 doces primaveras chamada Rita Rato. Miuda girita com um nome lixado de se dizer três vezes seguidas sem fazer uma contractura de esforço no pescoço.

E a moça é burrinha porquê?
Numa entrevista ao Correio da Manhã com o título "Nunca tive problemas em ser levada a sério" (e ainda dizem que os jornalistas não têm sentido de humor) diz, entre coisas mais acertadas, parvoíces ciclópicas do género:

- Concorda com o modelo que está a ser seguido na China pelo PCC?
- Pessoalmente, não tenho que concordar nem discordar, não sou chinesa. Concordo com as linhas de desenvolvimento económico e social que o PCP traça para o nosso país. Nós não nos imiscuímos na vida interna dos outros partidos.

- Mas se falarmos de atropelos aos direitos humanos, e a China tem sido condenada, coloca-se essa não ingerência na vida dos outros partidos?
- Não sei que questão concreta dos direitos humanos...

- O facto de haver presos políticos.
- Não conheço essa realidade de uma forma que me permita afirmar alguma coisa.

- Mas isto é algo que costuma ser notícia nos jornais.
- De facto, não conheço a fundo essa situação de modo a dar uma opinião séria e fundamentada.

- No curso de Ciência Política e Relações Internacionais, não discutiu estas questões?
- Não, não abordámos isto.

- Como olha para os erros do passado cometidos por alguns partidos comunistas do Leste europeu?
- O PCP, depois do fim da URSS, fez um congresso extraordinário para analisar essa questão. Apesar dos erros cometidos, não se pode abafar os avanços económicos, sociais, culturais, políticos, que existiram na URSS.

- Houve experiências traumáticas...
- A avaliação que fazemos é que os erros que foram cometidos não podem apagar a grandeza do que foi feito de bom.

- Como encara os campos de trabalhos forçados, denominados gulags, nos quais morreram milhares de pessoas?
- Não sou capaz de lhe responder porque, em concreto, nunca estudei nem li nada sobre isso.

- Mas foi bem documentado...
- Por isso mesmo, admito que possa ter acontecido essa experiência.

- Mas não sentiu curiosidade em descobrir mais?
- Sim, mas sinto necessidade de saber mais sobre tanta outra coisa...

Nem sei por onde começar a analisar... Sinto a cabeça a latejar com tanta coisa errada. Não sei se isto é o emergir da geração Morangos com Açucar ou se é a prova de quem há licenciaturas obtidas juntando cupões dos caldos Knorr. Talvez um pouco das duas...

Pá isto em termos de miudas giras/inteligentes na política ia correndo bem demais...

1 comentário:

Danae disse...

Os novos Comunistas-Capitalistas-do-i-don't-care-desde-que-não-se-metam-comigo.

Esta entrevista emburrece qualquer mente! (como alguem costuma dizer :P )