Estávamos ali... Naquele pedaço de relva que escolhemos para fazer um piquenique.
Lá eu disse-te que a brisa trouxe o teu aroma; suave e adocicado como tu. Mas com um travo a especiarias e algo indeterminado que parecia desenhar cores no ar…
Por falar em desenhos disse-te que adorava te projectar numa folha, numa tela, num tecido daqueles que taparam o Reichstag. Com o meu olhar tiraria um instantâneo da textura do teu corpo que depois transformaria em desenho a carvão, pintura a óleo ou numa escultura de barro com as minhas próprias mãos…
Por falar em mãos referi a migalha de croissant que recolhi do teu tímido queixo. Como de seguida te toquei na face. Senti as imperfeições e a suavidade dos teus pelos microscópicos. Foi com um leve inclinar de pescoço e um ronronar suave que correspondeste positivamente ao meu toque…
Por falar em ronronar revelo-te o quanto o teu som me fascina… A forma como os teus passos ecoam. Como a minha pele vibra levemente quando me segredas algo ao ouvido. Como a tua voz é suave mas inesquecível. Forte mas mesmo assim reconfortante. Como era capaz de te ouvir durante uma noite e mais além.
E foi por falar em voz que tive de falar da tua boca… Como os teus lábios são belos e bem desenhados. Como se tivessem sido feitos por um génio em proporção e simetria.
E como eles, mesmo sendo assim cativantes, nunca me tinham mostrado o seu sabor. Conto-te que quero saber ao que sabes… Que desejo completar a minha lista de sentidos. Digo-te que naquele momento a única coisa em que penso é no sabor da tua saliva. Da sua espessura. Que me questiono sobre quanto mais tempo aguento sem te beijar… Sem te roubar um beijo e não querer saber do teu olhar acusador ou da minha vergonha. Declaro que sem isso não vivo… Não estou completo.
Tu olhas-me com uma expressão que não descodifiquei de imediato e respondes-me daquela forma perfeita que só em ti reconheço…
Lá eu disse-te que a brisa trouxe o teu aroma; suave e adocicado como tu. Mas com um travo a especiarias e algo indeterminado que parecia desenhar cores no ar…
Por falar em desenhos disse-te que adorava te projectar numa folha, numa tela, num tecido daqueles que taparam o Reichstag. Com o meu olhar tiraria um instantâneo da textura do teu corpo que depois transformaria em desenho a carvão, pintura a óleo ou numa escultura de barro com as minhas próprias mãos…
Por falar em mãos referi a migalha de croissant que recolhi do teu tímido queixo. Como de seguida te toquei na face. Senti as imperfeições e a suavidade dos teus pelos microscópicos. Foi com um leve inclinar de pescoço e um ronronar suave que correspondeste positivamente ao meu toque…
Por falar em ronronar revelo-te o quanto o teu som me fascina… A forma como os teus passos ecoam. Como a minha pele vibra levemente quando me segredas algo ao ouvido. Como a tua voz é suave mas inesquecível. Forte mas mesmo assim reconfortante. Como era capaz de te ouvir durante uma noite e mais além.
E foi por falar em voz que tive de falar da tua boca… Como os teus lábios são belos e bem desenhados. Como se tivessem sido feitos por um génio em proporção e simetria.
E como eles, mesmo sendo assim cativantes, nunca me tinham mostrado o seu sabor. Conto-te que quero saber ao que sabes… Que desejo completar a minha lista de sentidos. Digo-te que naquele momento a única coisa em que penso é no sabor da tua saliva. Da sua espessura. Que me questiono sobre quanto mais tempo aguento sem te beijar… Sem te roubar um beijo e não querer saber do teu olhar acusador ou da minha vergonha. Declaro que sem isso não vivo… Não estou completo.
Tu olhas-me com uma expressão que não descodifiquei de imediato e respondes-me daquela forma perfeita que só em ti reconheço…
1 comentário:
Agora sou eu que digo...Dás-me demasiado crédito..
Se gostavas como estava podia ter ficado assim (apesar de achar que agora está melhor) .
bjs =)
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