Desculpa (Seria Quase Voz) - Ana Moura
Desculpa de não ser como tu queres
De ser o lado errado entre nós
Aperta-me em teus braços de mulher
Disseste-o num soluço quase voz
Desculpa não ser mais p’ra te oferecer
No tudo que te dou e que é tão pouco
Repousa-me em teus braços de mulher
Disseste tu num tom velado e rouco
Desculpa a pequenez que me apequena
Aos teus olhos adultos penetrantes
Acolhe com piedade a alma enferma
Disseste à flor d'uns lábios delirantes
Desculpa por te olhar aquém do pranto
Que dos meus olhos corre ao estarmos sós
Desculpa por ainda te amar tanto
Disseste-o num soluço quase voz
Desculpa de não ser como tu queres
De ser o lado errado entre nós
Aperta-me em teus braços de mulher
Disseste-o num soluço quase voz
Desculpa não ser mais p’ra te oferecer
No tudo que te dou e que é tão pouco
Repousa-me em teus braços de mulher
Disseste tu num tom velado e rouco
Desculpa a pequenez que me apequena
Aos teus olhos adultos penetrantes
Acolhe com piedade a alma enferma
Disseste à flor d'uns lábios delirantes
Desculpa por te olhar aquém do pranto
Que dos meus olhos corre ao estarmos sós
Desculpa por ainda te amar tanto
Disseste-o num soluço quase voz
1 comentário:
Entre o céu da tua boca
E a luz do céu de Lisboa
Entre uma palavra tua
E um poema de Pessoa
Entre a cor do teu sorriso
E todo o brilho do mundo
Escolheria o que é teu
Não hesitava um segundo
Ana Moura - Nao Hesitava Um Segundo
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