O F C Porto é, desde ontem à noite, tri-campeão nacional de futebol. Eu estive lá como podem ver pela foto acima colocada tal como estive em todos os jogos do campeonato deste ano.
Dos números ouvirão falar durante todo o dia de hoje, e não mais porque não queremos ninguém incomodado com a pequenez dos nossos feitos.
Vai daí prefiro falar do lado pessoal de ser apenas um no meio desta massa azul imensa muito mais do que cuspir para tudo quanto é lado quantos pontos temos ou tivemos, quanto valem os jogadores e demais rivalidades que guardo para aquelas pessoas estupidas que não sabem discutirfutebol desporto e me obrigam a usar a invencível artilharia dos números.
Adoro ganhar. Chegar ao fim do ano e poder ver toda a gente que me circunda durante esse mesmo ano feliz... Principalmente o meu pai que teve a louca ideia de comprar lugares anuais quando isso ainda era um luxo e que me fornece de 15 em 15 dias com aqueles momentos pai/filho que brevemente poderão ter de acabar... Adoro ver as pobres gentes do Porto a sorrir quando sei bem que no dia anterior e no dia seguinte a estas conquistas irão aterrar de novo nas suas desgraças pessoais. Adoro coisas tão simples como pertencer a um grupo de pessoas humildes mas também rudes e mal-educadas que mesmo assim conseguem receber de braços abertos o maior dos rivais... Contraditório? Venham por bem e a chave da cidade é vossa. Acreditem em mim...
Odeio não poder ir aos Aliados... Poder posso porque ninguém me barra entrada mas qual a piada de lá andar se não poder calcar os canteiros que entretanto se foram, se não posso ver a camioneta dar uma volta à praça, se não vejo as portas da Câmara abertas e todas as janelas cheias de luz para nos receber em apoteose... Se não podemos cantar o nosso hino em únissono mesmo à frente da estátua do Garrett para quê ir lá?
Fico na NOSSA avenida do estádio e faço a festarola possivel... Fica algo a faltar é verdade mas antes faltar algo que faltar tudo.
Por último cada vitória azul e branca obriga-me a agradecer a todos os responsáveis não só por mim, pelo meu pai e pela minha avó (pela minha mãe não que é vermelhona!) mas também pelo meu avô que já morreu e que sei que seria o portista mais babado de todos nestes grandes momentos que perdeu. Raios partam isto... tivesse ele durado mais 4 anos e tinha visto o Porto chegar à conquista da UEFA e da Champions League! e logo ele que bastava uma minúscula vitória com um clubezito qualquer para ir para a janela gritar pelo Porto.
Julgo que não existe paraíso ou inferno mas, com os pés quiçá demasiado presos ao chão, pisco o olho olhando para o céu de cada vez que ganhamos algo importante... As pessoas vivem onde nós as quisermos resuscitar. E no Estádio do Dragão o meu avô é um autêntico Lázaro.
Obrigado por tudo rapazes... Bora lá agora fazer o devido assalto à taça para fechar as contas como deve ser!
Dos números ouvirão falar durante todo o dia de hoje, e não mais porque não queremos ninguém incomodado com a pequenez dos nossos feitos.
Vai daí prefiro falar do lado pessoal de ser apenas um no meio desta massa azul imensa muito mais do que cuspir para tudo quanto é lado quantos pontos temos ou tivemos, quanto valem os jogadores e demais rivalidades que guardo para aquelas pessoas estupidas que não sabem discutir
Adoro ganhar. Chegar ao fim do ano e poder ver toda a gente que me circunda durante esse mesmo ano feliz... Principalmente o meu pai que teve a louca ideia de comprar lugares anuais quando isso ainda era um luxo e que me fornece de 15 em 15 dias com aqueles momentos pai/filho que brevemente poderão ter de acabar... Adoro ver as pobres gentes do Porto a sorrir quando sei bem que no dia anterior e no dia seguinte a estas conquistas irão aterrar de novo nas suas desgraças pessoais. Adoro coisas tão simples como pertencer a um grupo de pessoas humildes mas também rudes e mal-educadas que mesmo assim conseguem receber de braços abertos o maior dos rivais... Contraditório? Venham por bem e a chave da cidade é vossa. Acreditem em mim...
Odeio não poder ir aos Aliados... Poder posso porque ninguém me barra entrada mas qual a piada de lá andar se não poder calcar os canteiros que entretanto se foram, se não posso ver a camioneta dar uma volta à praça, se não vejo as portas da Câmara abertas e todas as janelas cheias de luz para nos receber em apoteose... Se não podemos cantar o nosso hino em únissono mesmo à frente da estátua do Garrett para quê ir lá?
Fico na NOSSA avenida do estádio e faço a festarola possivel... Fica algo a faltar é verdade mas antes faltar algo que faltar tudo.
Por último cada vitória azul e branca obriga-me a agradecer a todos os responsáveis não só por mim, pelo meu pai e pela minha avó (pela minha mãe não que é vermelhona!) mas também pelo meu avô que já morreu e que sei que seria o portista mais babado de todos nestes grandes momentos que perdeu. Raios partam isto... tivesse ele durado mais 4 anos e tinha visto o Porto chegar à conquista da UEFA e da Champions League! e logo ele que bastava uma minúscula vitória com um clubezito qualquer para ir para a janela gritar pelo Porto.
Julgo que não existe paraíso ou inferno mas, com os pés quiçá demasiado presos ao chão, pisco o olho olhando para o céu de cada vez que ganhamos algo importante... As pessoas vivem onde nós as quisermos resuscitar. E no Estádio do Dragão o meu avô é um autêntico Lázaro.
Obrigado por tudo rapazes... Bora lá agora fazer o devido assalto à taça para fechar as contas como deve ser!
1 comentário:
AH ganda mãe!
por isso é que és um menino tão bem educado...
Abençoada mãe!!!!
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